sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Tecnologias Para acelerar a Aprendizagem

A dificuldade de aprendizagem não é novidade pra os educadores já que os alunos, muitas vezes, costumam ser desatentos por conta das mudanças constante de comportamento que advém da sua própria formação física, ou por outros aspectos, como: Dislexia, Disortografia e Discalculia (neste caso é preciso do acompanhamento de outros profissionais como: psicólogos e psicopedagogos). Esta desatenção que assola nossos alunos é um problema grave e precisa da atenção da escola, dos professores, da família, amigos e toda sociedade.

As escolas, através de seus profissionais, procuram se adequar na busca deste ensino-aprendizagem; é ai que se vê a necessidade do uso das TIC´s (Tecnologia de Comunicação e Informação) que servem de auxilio ao estudo e facilitam a aprendizagem trazendo o conhecimento de forma mais estruturada, dinâmica, criativa e estimulante. Importante registrar que as TIC´s não se referem apenas aos recursos oferecidos pela internet, mas a todo recurso que pode ser usado para passar informação, trazer conhecimento, mediar o processo comunicativo dos seres, estimular o ensino aprendizagem.

Há diversos softwares na internet que podem nos ajudar a trabalhar conteúdos do Ensino Fundamental e Médio, mas vê-se também a necessidade do uso das tecnologias antigas com essas novas, readaptando-as com imagens relevantes, no intuito de contribuir para a aquisição e melhoria da dificuldade de aprendizagem, visto que todo recurso de comunicação e informação usado na abordagem de ensino tende a facilitar a vida dos professores e alunos, provocando novas transformações.

Como educadora me coloco na missão de buscar alternativas para diminuir o desinteresse dos meus alunos e faço isso lhes oferecendo aulas diferenciadas, pelo menos uma vez na semana, onde uso não só a tecnologia computacional, como também a tecnologia de jogos interativos de tabuleiro.
Proponho para todo conteúdo que trabalho em sala, dois dias na semana, um terceiro dia com jogos que consolidem o conteúdo trabalhado; assim eles podem se ajudar, já que terão que interagir ente si no jogo, e também acabam por ter uma aula diferenciada.

É claro que esta abordagem de trabalho a que me proponho exige de mim o empenho para bolar tais jogos, pois os jogos que ofereço se referem aos conteúdos acadêmicos que está em pauta naquela semana, assim como para confeccioná-los; e que a participação 100% dos alunos nem sempre é garantida, no entanto, tem dado certo mesmo para os alunos resistentes, já que vez ou outra se arriscam na participação.

Verifica-se que o professor, ao ter uma postura de mudança, procurando se adequar ao novo que a tecnologia oferece, acaba a conseguir andar junto com a realidade que a educação atual impõe, visto que insistir no modelo de educação do passado não está ajudando eliminar as dificuldades de aprendizagem do presente. Uma vez sendo bombardeados de tantas informações lúdicas e muito mais interessantes, através do uso de seus celulares, por exemplo, o aluno jamais conseguirá concordar que a sala de aula é um lugar prazeroso onde ele gostaria de estar. Diante disto, precisamos oferecer aulas também interativas e lúdicas no intuito de prender o interesse desse aluno desinteressado ajudando-o a sair da defasagem em que se encontra.


Referências:
http://200.17.141.110/periodicos/revista_forum_identidades/revistas/ARQ_FORUM_IND_8/FORUM_V8_08.pdf “O Uso da Tecnologia Como Facilitadora da Aprendizagem do Aluno na Escola” Pesquisado em 06/09/13


Por: Ana Claudia MS


quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Educação Moral e Cívica



Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), moral é sinônimo de saber viver relações justas e cooperativas; a Ética é tratada como um tema transversal que deve ser pensado pelos professores, já que a formação dos docentes e dos alunos acontece também na prática do convívio social.

No entanto, podemos verificar que o respeito ao próximo nem sempre está de acordo com o que se espera, já que em inúmeras reportagens pode-se informar com noticias do tipo: crimes contra a natureza; crimes contra a infância; violência nas ruas e nos estádios de futebol; a precariedade do sistema público de saúde e educação entre outros. Pensar em tais abusos, me faz concluir que se dá pela falta de valores morais.

Numa época nem tão distante assim, o valor moral que era empregado nas escolas, inclusive com matéria específica para tratar o assunto, sendo: “Educação Moral e Cívica”, nos ensinava a respeitar nossos professores, nossos pais e os mais velhos, aprimorava nosso caráter, nos preparava como cidadão para o exercício das atividades cívicas com fundamento moral, no patriotismo e na ação construtiva visando o bem; hoje, penso e defendo que, com a extinção desta matéria, acabamos por colher o desprezo ao sentimento de solidariedade, e por isso somos informados de tantas atrocidades, inclusive, das vividas pelos professores que cada vez mais se tornam vítimas dos seus próprios alunos.

Embora os tempos sejam outros, concluo que os ensinamentos sobre moral, focalizados no passado e ignorados nos tempos atuais, estão a fazer falta pra essa sociedade, caso contrário, não teríamos tantos absurdos acontecendo repetidamente dia após dia, anos após anos.

Diante disto, vejo a necessidade pela volta de uma educação de valores que contribua no fortalecimento da coesão social. Definitivamente é preciso estimular a reflexão do pensamento voltado aos valores éticos e morais para que esse mundo globalizado traga menos desrespeito, visto que ultrapassado é o homem se comportar como animal irracional.

por: Ana Claudia MS

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Multiplicação de Matriz

Neste vídeo ensino como multiplicar uma matriz.
 

Molde de Cubo


A montagem do cubo é interessante pra trabalhar os conceitos: Vértice, Aresta e Face que compõem todos os poliedros.



História da Educação



 ASPECTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO NO BRASIL






  Introdução

Este artigo traz um texto dissertativo dos modelos pedagógicos: Antigo, Medieval e Moderno, mostrando, resumidamente, os processos sofridos pelo povo quanto ao direito pela educação, e toda evolução sofrida dentro dessa área, onde no decorrer dos séculos, a evolução, que sempre foi favorável a educação, trouxe preocupações em oferecer os melhores métodos, técnicas e leis para que o homem tivesse garantido o direito de aprender, desenvolver e crescer, democraticamente, embora na era antiga e medieval, esse não fosse o foco, visto que o povo não tinha direitos a educação nessa época.


2  Modelos Pedagógicos da era Antiga, Medieval e Moderna.

No Egito, na era antiga, não existia tendência pedagógica, - embora já tivessem necessidades de vários saberes que inclusive desenvolveram no decorrer do tempo -, pois, inicialmente, a educação não se estendia aos pobres, sem contar que os conhecimentos eram passados oralmente já que a escrita não era o foco. No entanto, por volta de 1800 ac., o ensino passou da memorização ao estudo das letras, surgindo assim um avanço dentro da área educacional e, com o crescimento da sociedade, emergiu a necessidade de uma educação para os súditos aprenderem a conviver socialmente sem conflitos. Com único intuito de ensinar o povo a ser submisso e obediente, foi criado dois modelos de educação, a intelectual e bélica, - um destinado aos nobres, outro aos plebeus.

Na Grécia antiga, nesta mesma época, - povo mais avançado que os egípcios quanto a educação e mais preocupados também com o desenvolvimento do homem -, possuíam tendências pedagógicas democráticas e grandes pensadores sensíveis apontando o melhor caminho para a educação do homem. Dentre os pensadores importantes dessa época, podemos citar Homero e Platão, que propunham a educação visando o crescimento moral, intelectual e social do individuo.
No período Medieval o ponto de início da educação vinha da doutrina da igreja católica; esse século é conhecido como o século das trevas; a educação era conservadora e também para poucos; se criticava a educação grega (liberal) e romana (prática); fora fundada pela Fundação da Companhia de Jesus (jesuítas), ou seja, os problemas pedagógicos nessa era se resumiam em opressão e dogmatismo, num esquema de ensino que não proporcionava condições plenas e integral para o desenvolvimento do individuo, se preocupando apenas em manter o sistema clerical, o qual se utilizava da fé para tal. O ensino era divido em práticas e modelos para o povo, práticas e modelos para as classes altas, uma vez que era típico também da Idade Média o dualismo social das teorias e das práxis educativas, como tinha sido no mundo antigo.
A era moderna, que surgiu inicialmente com o Renascimento, tem o homem como foco principal, sendo a preocupação dessa época a busca de modelos educacionais que enfatizam a formação individual do homem. Surgem vários pensadores humanistas importantes que propuseram seus modelos pedagógicos, sempre visando o melhor método de ensino para o homem, na tentativa de contribuir para o seu crescimento pessoal, visando que o mesmo se torne ativo e crítico. Todos os desafios levantados na modernidade em relação a educação esta direcionado a questões do ensino que melhor se encaixem as necessidades e desafios da época, visto que muitas mudanças aconteceram e continuam a acontecer até hoje, sendo um dos focos principais da modernidade, além do crescimento pessoal e individual do humano, o avanço científico e tecnológico.

No Brasil, passamos por vários processos de educação, cujo fora dominado, inicialmente, pelos jesuítas por pelo menos 200 anos, ate que viesse a Revolução da Burguesia, entrando assim o regime Régio de educação, onde tivemos muitos avanços quanto a cultura com a criação da Biblioteca Publica, o Jardim Botânico e o Museu Nacional, além de cursos superiores profissionalizantes. Com a Constituição do Brasil, através da Carta Magna, tivemos o primeiro direito quanto a educação gratuita primária, embora nessa época isso não fora muito relevante, visto as condições dos pobres. Mas continuamos evoluindo, nos tornando um País cada vez mais democrático e obtendo direitos cada vez mais significativos quanto a educação, que só cresceu, nos trazendo nos dias de hoje com leis definidas na Constituição de 1988, implementada na Fundeb e reorganizada na LDB, que garantem ensino de qualidade e quantidade a todos, embora ainda há  muito o que fazer quanto a qualidade.



3.    Conclusão

Independente da época ou lugar em que estivesse inserido, o homem, desde sempre, teve essa necessidade em aprender, ensinar, conquistar e fazer, numa tentativa constante de demonstração de poder, de crescimento pessoal, de crescimento moral, crescimento profissional, enfim, de evoluir e conquistar.

No decorrer de tantos séculos muitos modelos de educação foram sugeridos, pelos mais diversos pensadores, como: Homero, Platão etc, no entanto, o modelo perfeito, penso, é impossível, visto que a sociedade o tempo todo muda e transforma sob suas necessidades, sempre influenciada pela política, cultura e pelo social.

È importante verificar que foi a partir do modelo educacional da era Moderna, que passou a se observar a necessidade de se formar bons professores e, também, que essa deveria ser obrigação do estado. Diante disso, pode-se concluir o início efetivo dentro da educação, que tem como foco não apenas o ensino do homem mais também a importância da formação do professor quanto sua formação, já que uma coisa está ligada a outra.

Universidades começaram a crescer, onde nos tempos atuais se encontram cada vez mais difundidas. Com boas universidades, preparadas para ensinar seus professores colocando-os em desafios constantes para que aprenda tudo o que se faz necessário para ser um professor consciente de seu papel perante a sociedade; contando também todo o investimento do estado quanto a responsabilidade em exigir a boa formação de seus professores, e também, em financiar gratuitamente o estudo primário, secundário etc, chegamos no resultado dos dias atuais, onde o analfabetismo diminuiu, onde temos mais alunos matriculados nas escolas, já que hoje a educação é, além de gratuita, obrigatória e direito de todos, além de ser compartilhada entre a família, a sociedade e os órgãos públicos.


4.    Referencias

Pesquisa sobre Educação Medieval <http://www.pedagogia.com.br/historia/medieval3.php> 11/06/2010


por: Ana Claudia Miguel dos Santos

Ábaco



  AS VERSÕES DO ÁBACO
O Ábaco, primeira máquina de calcular da humanidade, foi inventado pelos chineses  conhecendo-se também versões japonesas, russas e astecas.
É um instrumento muito simples, usado para diversas operações aritmético tais como a soma, a subtração, a multiplicação e a divisão, e ainda na resolução de diversos problemas com frações e raízes quadradas. Com ligeiras diferenças de civilização para civilização, na sua concepção e essência o funcionamento deste artefato é muito semelhante.

CONSTRUINDO E TRABALHANDO COM ÁBACO
Neste trabalho foi utilizado isopor, pálidos de madeira e balinhas de goma. Existem diversas maneiras de se fazer um ábaco caseiro, podendo utilizar o que tiver disponível na hora; por exemplo, no lugar de balinhas, pode-se utilizar macarrão com buraquinho no meio, argolas de plástico, botões entre outros; no lugar do isopor pode-se utilizar caixa de ovos; no lugar dos palitos de madeira, pode-se utilizar macarrão do tipo espaguete, e por ai vai, dependendo então apenas da imaginação.
 A figura 01 mostra o ábaco caseiro, com a representação dos algarismos 1210, onde na casa milhar (M) temos  o algarismo 1  que assume o valor de um mil, na casa centésimo  (C )temos 2 algarismos que representa  duas centenas, na casa dezena (D)  temos o algarismo 1 que representa  uma dezena,  e na unidade (U) nenhum algarismo, representando zero unidade.
Figura 1 – representação dos algarismos 1210 no ábaco.
Subtração
Para subtrair no ábaco, o processo é muito parecido com o sistema de numeração que conhecemos.  A Figura02 mostra os algarismos 563.

Figura 02 – representação dos algarismos 563 no ábaco

Para subtrair 142 de 563 é preciso tirar da centena (C) o algarismo 1, da dezena o algarismo quatro e da unidade o algarismo 2, cujo o resultado desta subtração é 421, como representado na figura 03.

Figura 2 – resultado da subtração 142 de 563 igual a 421


Conclusão
Descobrir esse mundo encantado dos números, conhecer a história das diversas civilizações, que dentro de suas necessidades de contar/contabilizar seus animais, seus gastos, suas plantações  etc,  onde para solucionar tais problemas buscaram saídas muito parecidas e que nos ajudam hoje a aprender e também ensinar nossos alunos de forma simples, coesa e clara é mesmo muito encantador.