ASPECTOS
HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO NO BRASIL
Introdução
Este artigo traz um texto dissertativo dos modelos pedagógicos: Antigo,
Medieval e Moderno, mostrando, resumidamente, os processos sofridos pelo povo
quanto ao direito pela educação, e toda evolução sofrida dentro dessa área,
onde no decorrer dos séculos, a evolução, que sempre foi favorável a educação,
trouxe preocupações em oferecer os melhores métodos, técnicas e leis para que o
homem tivesse garantido o direito de aprender, desenvolver e crescer,
democraticamente, embora na era antiga e medieval, esse não fosse o foco, visto
que o povo não tinha direitos a educação nessa época.
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Modelos Pedagógicos
da era Antiga, Medieval e Moderna.
No Egito, na era antiga, não existia tendência pedagógica, - embora já
tivessem necessidades de vários saberes que inclusive desenvolveram no decorrer
do tempo -, pois, inicialmente, a educação não se estendia aos pobres, sem
contar que os conhecimentos eram passados oralmente já que a escrita não era o
foco. No entanto, por volta de 1800
ac., o ensino passou da memorização ao estudo das letras,
surgindo assim um avanço dentro da área educacional e, com o crescimento da sociedade,
emergiu a necessidade de uma educação para os súditos aprenderem a conviver
socialmente sem conflitos. Com único intuito de ensinar o povo a ser submisso e
obediente, foi criado dois modelos de educação, a intelectual e bélica, - um
destinado aos nobres, outro aos plebeus.
Na Grécia antiga, nesta mesma época, - povo mais avançado que os
egípcios quanto a educação e mais preocupados também com o desenvolvimento do
homem -, possuíam tendências pedagógicas democráticas e grandes pensadores
sensíveis apontando o melhor caminho para a educação do homem. Dentre os
pensadores importantes dessa época, podemos citar Homero e Platão, que propunham
a educação visando o crescimento moral, intelectual e social do individuo.
No período Medieval o ponto de início da educação vinha da doutrina da
igreja católica; esse século é conhecido como o século das trevas; a educação
era conservadora e também para poucos; se criticava a educação grega (liberal)
e romana (prática); fora fundada pela Fundação da Companhia de Jesus
(jesuítas), ou seja, os problemas pedagógicos nessa era se resumiam em opressão
e dogmatismo, num esquema de ensino que não proporcionava condições plenas e
integral para o desenvolvimento do individuo, se preocupando apenas em manter o
sistema clerical, o qual se utilizava da fé para tal. O ensino era divido em práticas
e modelos para o povo, práticas e modelos para as classes altas, uma vez que
era típico também da Idade Média o dualismo social das teorias e das práxis
educativas, como tinha sido no mundo antigo.
A era moderna, que surgiu inicialmente
com o Renascimento, tem o homem como foco principal, sendo a preocupação dessa
época a busca de modelos educacionais que enfatizam a formação individual do
homem. Surgem vários pensadores humanistas importantes que propuseram seus
modelos pedagógicos, sempre visando o melhor método de ensino para o homem, na
tentativa de contribuir para o seu crescimento pessoal, visando que o mesmo se
torne ativo e crítico. Todos os desafios levantados na modernidade em relação a
educação esta direcionado a questões do ensino que melhor se encaixem as
necessidades e desafios da época, visto que muitas mudanças aconteceram e continuam
a acontecer até hoje, sendo um dos focos principais da modernidade, além do
crescimento pessoal e individual do humano, o avanço científico e tecnológico.
No Brasil, passamos por vários
processos de educação, cujo fora dominado, inicialmente, pelos jesuítas por
pelo menos 200 anos, ate que viesse a Revolução da Burguesia, entrando assim o
regime Régio de educação, onde tivemos muitos avanços quanto a cultura com a
criação da Biblioteca Publica, o Jardim Botânico e o Museu Nacional, além de
cursos superiores profissionalizantes. Com a Constituição do Brasil, através da
Carta Magna, tivemos o primeiro direito quanto a educação gratuita primária,
embora nessa época isso não fora muito relevante, visto as condições dos
pobres. Mas continuamos evoluindo, nos tornando um País cada vez mais
democrático e obtendo direitos cada vez mais significativos quanto a educação,
que só cresceu, nos trazendo nos dias de hoje com leis definidas na
Constituição de 1988, implementada na Fundeb e reorganizada na LDB, que
garantem ensino de qualidade e quantidade a todos, embora ainda há muito o que fazer quanto a qualidade.
3.
Conclusão
Independente da época ou lugar em que estivesse inserido, o homem, desde
sempre, teve essa necessidade em aprender, ensinar, conquistar e fazer, numa
tentativa constante de demonstração de poder, de crescimento pessoal, de
crescimento moral, crescimento profissional, enfim, de evoluir e conquistar.
No decorrer de tantos séculos muitos modelos de educação foram sugeridos,
pelos mais diversos pensadores, como: Homero, Platão etc, no entanto, o modelo
perfeito, penso, é impossível, visto que a sociedade o tempo todo muda e
transforma sob suas necessidades, sempre influenciada pela política, cultura e
pelo social.
È importante verificar que foi a partir do modelo educacional da era
Moderna, que passou a se observar a necessidade de se formar bons professores e,
também, que essa deveria ser obrigação do estado. Diante disso, pode-se
concluir o início efetivo dentro da educação, que tem como foco não apenas o
ensino do homem mais também a importância da formação do professor quanto sua
formação, já que uma coisa está ligada a outra.
Universidades começaram a crescer, onde nos tempos atuais se encontram
cada vez mais difundidas. Com boas universidades, preparadas para ensinar seus
professores colocando-os em desafios constantes para que aprenda tudo o que se
faz necessário para ser um professor consciente de seu papel perante a
sociedade; contando também todo o investimento do estado quanto a
responsabilidade em exigir a boa formação de seus professores, e também, em
financiar gratuitamente o estudo primário, secundário etc, chegamos no
resultado dos dias atuais, onde o analfabetismo diminuiu, onde temos mais
alunos matriculados nas escolas, já que hoje a educação é, além de gratuita,
obrigatória e direito de todos, além de ser compartilhada entre a família, a
sociedade e os órgãos públicos.
4.
Referencias
por: Ana Claudia Miguel dos Santos